Com o auditório da sede das Promotorias de Justiça da Capital, no Barro Duro, lotado de adolescentes das redes pública e privada de ensino, o Ministério Público do Estado de Alagoas (MPE/AL) deu início, nesta segunda-feira (30), às atividades do projeto “Direitos Humanos em Pauta”.
O lançamento aconteceu durante um ciclo de palestras, onde foram discutidos temas envolvendo o exercício dos direitos e deveres do cidadão. O Direito Humanos em Pauta ocorrerá durante todo o ano de 2017, com o objetivo de aproximar o Ministério Público e a sociedade em defesa da cultura dos direitos humanos em Alagoas.
O promotor de Justiça Flávio Gomes Costa abriu o evento, representando o procurador-geral de Justiça, Alfredo Gaspar de Mendonça Neto, e destacou a importância da prática dos direitos humanos como meio para construção de uma sociedade mais justa.
“Vejo aqui um grupo de defensores do futuro de Alagoas reunidos para discutir e participar da construção de uma sociedade mais igualitária e de um mundo melhor. Pessoas que acreditam ser a defesa dos direitos humanos essencial para trilhar esse caminho, para um futuro voltado para o que somos e não para o que temos. Esta campanha é essencial para a Alagoas do amanhã”, disse.
A promotora de Justiça Marluce Falcão, coordenadora do projeto e do Núcleo de Defesa dos Direitos Humanos do MPE/AL, ressaltou a importância de iniciar o Direitos Humanos em Pauta para adolescentes. “Nós queremos resgatar a cultura dos direitos humanos em Alagoas, portanto, levar a sociedade alagoana a conhecer o que são estes direitos é o nosso principal objetivo. Precisamos transformar a sociedade através da prática dessa cultura, e estes alunos podem ser agentes multiplicadores dessa mudança. Por isso, é importante que o Ministério Público se aproxime deles”, afirmou.
Além do representante do procurador-geral de Justiça e da coordenadora da campanha, compuseram a mesa de honra as promotoras de Justiça Dalva Tenório e Hylza Paiva Torres; a secretária de Prevenção à Violência, Esvalda Bittencourt; a secretária da Mulher e dos Direitos Humanos, Cláudia Simões; e a diretora da Escola Municipal Pompeu Sarmento, Maria José Bernardino.
Paz e não-violência
Durante as palestras, os alunos da Escola Estadual Dr. Fernandes Lima, Escola Municipal Pompeu Sarmento e Unidade Privada de Ensino Santíssima Trindade aprenderam sobre os perigos do bullying, os riscos da dependência química e a prática da cultura da paz e da não-violência.
Para a secretária da Mulher e dos Direitos Humanos, Cláudia Simões, a iniciativa do Ministério Público é uma excelente maneira de iniciar 2017. “Estamos começando um novo ano de forma positiva, buscando articular e fortalecer estas ações dentro de todos os segmentos. Só vamos conseguir combater esta violência, que assombra principalmente os nossos jovens, com muita informação e conhecimento”, destacou a titular da Semudh.
Já a titular da Secretaria de Prevenção à Violência, Esvalda Bittencourt, destacou que iniciar um projeto que vai disseminar a importância da garantia dos direitos humanos é uma ação que precisa ser abraçada. “Esta é uma temática cada vez mais em alta. É importante que sejamos disseminadores da informação e que procuremos igualmente sensibilizar para valores a tolerância, a paz e o respeito pelos direitos humanos, considerados bastantes significativos no contexto atual”, declarou.
A diretora da Escola Municipal Pompeu Sarmento, Maria José Bernardino, agradeceu a parceria estabelecida entre a unidade de ensino e o Ministério Público e destacou que ela veio em boa hora. “Uma campanha como essa, que vem nos auxiliar nos problemas que encontramos nas nossas escolas, na rotina dos nossos jovens, pode transformar uma vida, pode mudar o futuro de um adolescente para melhor. Esses estudantes precisam de atenção, de esclarecimentos”, afirmou a diretora.