A Promotoria de Justiça de Palmeira dos Índios comemora a inauguração da Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) do município, que foi entregue à população nesta segunda-feira (7). Depois de muita insistência da promotora Salete Adorno, a unidade atenderá cerca de 8000 pessoas por mês, o que amenizará as dificuldades de urgência na cidade. Servidores da área de saúde e equipamentos já estão disponíveis para o atendimento dos pacientes.
Segundo a secretária Municipal de Saúde, Verônica Medeiros, a UPA ficará aberta 24 horas por dia, sete dias por semana, de modo a atender diariamente cerca de 250 a 300 casos de clínica médica e pediatria.“Vamos garantir a estabilização do paciente antes de encaminhá-lo para procedimentos médicos mais complexos. Por exemplo, alguém que sofre fratura exposta, terá prontamente hidratação, limpeza e medicação com o objetivo de impedir o agravamento do machucado. Para cirurgias simples, adquirimos 22 leitos de retaguarda no Hospital Regional Santa Rita. Já os casos mais delicados serão levados ao Hospital Geral do Estado”, explicou a secretária.
Para a promotora de Justiça Salete Adorno, os serviços que a UPA passa a ofertar a partir de agora alivia a sobrecarga dos hospitais do município. “A tensão era tanta que os pacientes chegavam a agredir funcionários dos órgãos. Com a nova unidade, a situação será normalizada nos atendimentos de emergência, como já pudemos ver num caso bastante simbólico. Durante o evento de inauguração da UPA, um dos convidados sofreu um acidente e torceu o pé. Ele foi atendido prontamente por uma das equipes já disponíveis para a população”, disse a Adorno.
Com a inauguração da UPA, o Ministério Público Estadual de Alagoas conclui um procedimento iniciado em fevereiro de 2013, quando foi ajuizada uma ação civil pública com pedido de liminar, para cumprimento de obrigação de fazer, em desfavor o Estado de Alagoas, o Município de Palmeira dos Índios e a Associação Beneficente de Palmeira dos Índios, mais conhecida como Hospital Regional Santa Rita. No entanto, o trabalho dos promotores de Justiça e do Ministério Público Federal em Alagoas prossegue com a fiscalização dos recursos municipais, estaduais e federais destinados à gestão da unidade.