O promotor de Justiça Ubirajara Ramos participou, na manhã desta quarta-feira (12), de uma visita à Maternidade-Escola Santa Mônica, no bairro do Poço, e constatou que as obras de reforma do prédio prosseguem com normalidade. O representante da Promotoria da Defesa da Saúde do Ministério Público do Estado de Alagoas (MPE/AL) afirmou que a maternidade está atendendo gestantes de alto risco, mesmo com vários setores desativados por conta das obras. Resta agora ao hospital conseguir, junto à Secretaria Municipal de Controle e Convívio Urbano (SMCCU), o alvará para dar continuidade à reestruturação.
A primeira etapa da reforma, a de adequação às obras, foi concluída com sucesso. Num segundo momento, serão reestruturadas as salas da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) e da Unidade de Cuidados Intermediários (UCI), cada uma com 26 leitos. O alvará do Município é necessário não só para garantir o prosseguimento da reforma, como também para a liberação dos recursos do governo federal, visto que, até o momento, apenas a Secretaria de Estado de Saúde (Sesau) cedeu verbas à reestruturação do hospital. Para isso, a direção da Santa Mônica já enviou toda a documentação necessária e espera agora obter a autorização do órgão municipal.
O atendimento às gestantes de alto risco continua a ocorrer no prédio porque o governo estadual não conseguiu outro local para garantir os serviços mais delicados do hospital. Hoje, quem atende parte da demanda da Santa Mônica são maternidades conveniadas. Por essa razão, o promotor explicou que o grupo de entidades públicas que acompanhou a visita desta quarta realizará um fórum de debates para sensibilizar os gestores dessas maternidades a atenderem as gestantes de risco habitual, evitando de conduzi-las ao hospital Santa Mônica, enquanto as obras prosseguirem.
“O Ministério Público Estadual e as demais instituições presentes integram uma comissão com o objetivo de ajudar a maternidade a agilizar o procedimento de reforma do prédio. Vamos continuar acompanhando as obras e garantir que as gestantes tenham o devido atendimento em casos de alto e de risco habitual”, disse o promotor Ubirajara Ramos.
Participaram da visita a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), o Ministério Público Federal (MPF), o Conselho Regional de Medicina, a Comissão de Defesa da Saúde da Assembleia Legislativa, a Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal), a Vigilância Municipal Sanitária, além dos engenheiros que assinam a reforma.