“Serviços de atendimento à mulher em situação de violência”. Esse foi o nome do workshop, promovido pelo Ministério Público do Estado de Alagoas, que ocorreu nesta segunda-feira, 18, no prédio das Promotorias de Justiça da capital. O evento reuniu diversas instituições e entidades que atuam no combate à violência doméstica e familiar contra a mulher.
A abertura do encontro ficou a cargo do subprocurador Administrativo Institucional, Valter Acioly. “A violência contra a mulher nos remonta para mais de dois mil anos e, infelizmente, ela ainda continua tão atual. Esse evento é importante porque chama todos à reflexão e nos faz a ter a certeza de que precisamos agir em formato de rede, com cada instituição dando ao tema a prioridade que ele requer. É preciso ter estrutura e pessoal qualificado para acolher essas vítimas, cuidando desde o primeiro atendimento até a frase final do processo”, disse ele.
Pelo MPAL, conduziram os trabalhos as promotoras de Justiça Hylza Torres, coordenadora do Núcleo de Defesa da Mulher, Karla Padilha, da Promotoria de Justiça do Controle Externo da Atividade Policial, e Ariadne Dantas, Eloá Carvalho e Adézia Lima, todas das Promotorias de Justiça de Combate à Violência Doméstica.
Durante o workshop, os representantes de cada instituição e entidade compartilharam com o público presente o funcionamento de seus órgãos, detalhando sobre quantitativo de pessoal, qualificação das equipes, estrutura de apoio e tipos de serviços ofertados.
Instituições e entidades parceiras
Estiveram presentes autoridades e técnicos da Secretaria de Estado da Mulher e dos Direitos Humanos, Secretaria de Estado de Segurança Pública (Polícia Militar – Patrulha Maria da Penha -, Polícia Civil, Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Mulher, IML), Gabinete de Políticas Públicas para Mulheres da Prefeitura de Maceió, Tribunal de Justiça, Casa da Mulher Alagoana, Defensoria Pública do Estado de Alagoas, Rede Alagoana de Assistência às Vítimas de Violência Sexual (RAVVS), Centro de Defesa dos Direitos da Mulher (CDDM), Instituto Feminista Jarede Viana, Abrigo Municipal, Universidade Federal de Alagoas.
“Cada instituição teve cerca de 15 minutos para fazer uma breve apresentação sobre os serviços que presta e quais são as possibilidades oferecidas à mulher a partir dessa porta de entrada. Foi um oportunidade para que nos integrássemos melhor, até para que possamos criar fluxos de encaminhamento mais práticos e resolutivos, seja para que essa mulher consiga ser inserida em programas municipais, estaduais ou federais de atendimento ou acolhimento, seja para a realização de um exame no IML, por exemplo, ou busca de um abrigo onde ela se mantenha protegida do seu agressor”, afirmou Karla Padilha.