Numa audiência convocada pelo Ministério Público do Estado de Alagoas (MPE/AL), ocorrida na manhã desta segunda-feira (15), em Arapiraca, a Prefeitura e o Governo do Estado, ambos por meio de suas respectivas Secretarias de Saúde, se comprometeram em fazer os repasses financeiros necessários para garantir a manutenção do Complexo de Atendimento Oncológico do Hospital Chama, cujos serviços teriam sido suspensos no fim de semana prejudicando o tratamento de pessoas acometidas de câncer.

Na reunião, onde estiveram presentes o prefeito de Arapiraca, Rogério Teófilo, o secretário estadual de Saúde, Christian Teixeira, o presidente do Conselho Estadual de Saúde, Jesonias da Silva e outros conselheiros, a secretária municipal de Saúde, Aurélia Magna Fernandes, o diretor – geral do Hospital Chama, Edmilson Nascimento, além das diretoras do setor de Oncologia, Bertha Catherine Mendes, e de Quimioterapia, Cristiane Calixto, o compromisso foi o de que tanto o Estado quanto o município assumiriam suas responsabilidades, evitando a penalização dos pacientes.

“O secretário Christian informou que, no momento fica impossível fazer o repasse que corresponde a 70% do valor total do débito, por conta do Siafem que ainda está fechado, mas sugeriu efetuar o pagamento em três parcelas, sendo a primeira transferência no início de fevereiro. Já o prefeito se comprometeu em pagar a sua parte até a próxima quinta-feira, abatendo o valor já repassado”, explica o promotor de Justiça Alberto Tenório Vieira.

Ao Estado cabe o repasse de R$ 725.702,88 em três parcelas de R$ 241.900,96 para fevereiro, março e abril. A direção do Chama aceitou a proposta do secretário de Estado da Saúde, Christian Teixeira. Este, por sua vez, também garantiu que a equipe técnica do Chama participará da revisão do plano de Oncologia de Alagoas. Já a direção do hospital se comprometeu a retornar a assistência aos pacientes imediatamente.

Atendimento

Os serviços haviam sidos suspensos na tarde da sexta-feira (12), deixando pacientes e familiares em polvorosa, já que o tratamento para a doença deve ser ininterrupto. A preocupação do Ministério Público foi a de assegurar os direitos dos doentes, evitando danos irreparáveis à saúde.