Fortalecer a atuação da rede para fazer com que os serviços de atendimento às vítimas de violência doméstica e familiar funcionem de forma mais rápida e efetiva: este foi o objetivo do workshop, promovido pelo Ministério Público do Estado de Alagoas, que ocorreu nesta segunda-feira, 25, no prédio-sede do MPAL. Ao final das discussões, que ainda seguirão até a próxima semana, a meta é formalizar um protocolo de intenções para que instituições e entidades assumam, cada uma, esse compromisso de assistir melhor as vítimas.
Participaram das discussões, coordenadas pelas promotoras de Justiça do Núcleo de Defesa da Mulher, da Promotoria de Justiça do Controle Externo da Atividade Policial e das Promotorias de Justiça de Combate à Violência Doméstica, representantes da Secretaria de Estado da Mulher e dos Direitos Humanos, Secretaria de Estado de Segurança Pública, Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Mulher, IML, Gabinete de Políticas Públicas para Mulheres da Prefeitura de Maceió, Tribunal de Justiça, Casa da Mulher Alagoana, Defensoria Pública do Estado de Alagoas, Rede Alagoana de Assistência às Vítimas de Violência Sexual (RAVVS), Centro de Defesa dos Direitos da Mulher (CDDM), Instituto Feminista Jarede Viana, Abrigo Municipal e Universidade Federal de Alagoas
Durante o primeiro momento do encontro, houve a continuidade das exposições sobre o funcionamento, desafios, avanços e necessidades dos serviços de atendimento à mulher em situação de violência. Na sequência, foi debatido o que deve ser feito para que esses mesmos serviços funcionem de forma mais integrada.
“Essas tratativas em busca da união de
esforços para que consigamos outras soluções para a efetividade da rede são fundamentais. Na verdade, desde a reunião da semana passada já demos início a isso e, no encontro de hoje, aprofundamos o debate que, importante frisar, precisam estar em constante aperfeiçoamento”, afirmou a promotora de Justiça Karla Padilha.
Casos de feminicídio
As promotoras de Justiça também chamaram atenção para quantidade de feminicídios que ocorreu nos últimos dias e afirmaram que a atuação em rede, com a mulher recebendo todo tipo de assistência necessária desse a primeira porta em que ela bate pedindo socorro, vai ajudar a reduzir esse tipo de crime.