Em mais uma ação do projeto “A Escola Vai ao Memorial e ao Ministério Público”, estudantes da Escola Estadual Campos Teixeira visitaram, nesta quarta-feira (11), o Memorial Desembargador Hélio Cabral. Acompanhados da professora Idalene Siqueira, os discentes do Ensino Médio tiveram acesso à exposição permanente sobre a história do Ministério Público em Alagoas.
Eles conheceram peças, joias, fotografias, documentos e publicações doados por promotores e procuradores de Justiça ou por familiares de antigos membros. Após a apresentação do espaço, a coordenadora do memorial, Gisela Pfau, convidou os jovens a relatarem por meio de texto a experiência da visita.
Em resposta a estudante Ana Beatriz, de 17 anos, disse que o museu representa histórias passadas, que, agora, a população pode conhecer. “Conhecemos pessoas que já tiveram história para contar, objetos interessantes e peças de outros tempos que mostram como se vivia antigamente”, disse. Já a discente Lavínia Stephanny, de 16 anos, falou sobre a instituição: “O Ministério Público representa, para mim, a segurança de que nossos direitos e os do povo sejam exercidos constantemente”.
O projeto
Ao lado do procurador-geral de Justiça, Sérgio Jucá, a promotora de Justiça Kícia Oliveira de Cabral Vasconcelos foi uma das principais responsáveis por retomar a visita das escolas ao Memorial Desembargador Hélio Cabral. A promotora destacou que o contato dos estudantes com a história do Ministério Público Estadual faz parte do projeto “A Escola Vai ao Memorial e ao Ministério Público”, que, em outras épocas, levou centenas de alunos ao museu da instituição.
“O projeto permite que esses jovens saibam qual é o papel do Ministério Público e o quanto cada um deles pode contar com os membros e servidores desta Casa. Veja, estamos falando de uma parcela da população altamente vulnerável, não só por conta da idade, como também pelas condições sociais em que se encontram. Eles precisam e devem saber que a instituição pode sim ajudá-los em eventuais dificuldades por meio do contato direto conosco ou mesmo por denúncia anônima física ou virtual”, considerou Kícia Cabral.
A coordenadora do memorial, Gisela Pfau, afirmou que as visitas das escolas à exposição “A história do Ministério Público em Alagoas” deve continuar ao longo do ano. “Queremos garantir, pelo menos, duas visitas de estudantes por mês. Já contatamos a Secretaria de Estado da Educação para motivar os diretores a trazerem os jovens neste momento em que o nosso foco é a rede estadual de ensino. Na sequência, vamos contatar a rede municipal e, em seguida, as escolas de cidades do interior. É necessário que o poder público garanta a estrutura necessária para os alunos conhecerem o MPE/A”, disse.