Depois de mais de 15 horas, terminou o julgamento, no Fórum Desembargador Jairo Maia Fernandes, no Barro Duro, em Maceió, de Marineide Leite Cavalcante de Almeida, Jedson da Silva Ferreira e Josivênio Manoel dos Santos, todos acusados do homicídio que vitimou, em 2012, José Roberto Cavalcante de Almeida, esposo da ré. Marineide e Josevânio foram condenados a mais de 21 anos de reclusão. O Ministério Público do Estado de Alagoas (MPE/AL) teve na acusação os promotores de Justiça José Antônio Malta Marques e Leonardo Novaes Bastos, que sustentaram a tese de homicídio duplamente qualificado. O juiz Geraldo Amorim, da 9ª Vara Criminal da Capital, foi quem presidiu o júri.

“O Ministério Público, desde o princípio, acreditava na condenação dos réus, haja vista que tínhamos nos autos elementos suficientes em relação ao assassinato. A acusada, à época esposa da vítima, contratou Josivênio e o Jedson para que eles cometessem o crime”, afirmou o promotor de Justiça Leonardo Novaes.

Finalizado o julgamento, os réus Marineide Leite Cavalcante de Almeida e Josivênio Manoel dos Santos foram condenados. O tribunal do júri acatou a tese da acusação, feita pelos promotores de justiça. Eles foram submetidos as penas de 21 anos e 4 meses e 21 anos de reclusão, em regime inicialmente fechado, respectivamente. Já com relação a Jedson da Silva Ferreira, os jurados, por maioria de votos, reconheceram a participação dele no crime, mas decidiram por absolvê-lo.

Em sua acusação, o Ministério Público alegou que Jedson e Josevânio deveriam ser condenados por homicídio duplamente qualificado, por motivos de emboscada e promessa de recompensa paga. Já Marineide, pela motivação torpe e emboscada.

O caso

Quando o homicídio foi praticado, À época, Marineide Leite Cavalcante de Almeida, Jedson da Silva Ferreira e Josivênio Manoel dos Santos, foram acusados de planejar e executar o crime por meio de uma emboscada. Os autores materiais teriam sido contratados pela esposa pelo valor de R$ 3 mil. José Roberto Cavalcante de Almeida, tinha 44 anos e foi morto a tiros nas imediações do local do trabalho.

Jedson e Josevânio foram enquadrados nas qualificadoras de emboscada e promessa de recompensa paga, enquanto Marineide, por motivo torpe e emboscada.