Prevenir, buscar alternativas que esbarrem a vulnerabilidade social e, consequentemente, distancie cada vez mais crianças e adolescentes de um futuro desastroso é o foco do Sistema Municipal Socioeducativo (Simase), implantado em agosto e outubro de 2017, nas cidades de Palestina e Pão de Açúcar, sertão de Alagoas, respectivamente. Numa extensão das atividades locais, o Ministério Público do Estado de Alagoas (MPE/AL), representado pela promotora de Justiça, Martha Bueno, titular da Promotoria de Justiça daquela cidade, promoveu, nessa segunda-feira (14), um dia diferente para os jovens envolvidos no projeto, em Palestina. Os mesmos participaram de jogos de futebol, na sede da Associação do Ministério Público de Alagoas (Ampal), em Maceió.
“O projeto é justamente para evitar a ociosidade, descobrir potenciais, fazer com que esses meninos se sintam assistidos, valorizados. Para que saibam que alguém zela pelo futuro de cada um e que eles são capazes de trilhar um caminho e construir uma história cheia de conquistas”, declara a promotora Martha Bueno.
A partida de futebol foi um jogo amistoso entre o time Simase, de Palestina, e o Atlético Clube Jaciobar que, segundo Martha Bueno, é um grande parceiro do projeto na região. Além da partida de futebol, os adolescentes puderam conhecer as dependências da Ampal e saber do seu funcionamento e finalidade.
“Essas atividades são de extrema importância para eles, procuramos fazer com que se familiarizem mais com o esporte que sempre é uma ferramenta importante ou até indispensável na formação de qualquer criança ou adolescente. Inclusive, estamos como continuidade desse projeto de combate à vulnerabilidade social, planejando inscrevê-los na competição infantil de futebol promovida pelo Sesi”, afirma a promotora.
Simase
O Sistema Municipal Socioeducativo (Simase) é desenvolvido dentro do que é trabalhado pelo Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase). Há uma Recomendação do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) para que os promotores de Justiça, atuantes na área da Infância e da Juventude, criem possibilidades para uma assistência maior destinando atenção especial a crianças e adolescentes que cumpram medidas socioeducativas ou, simplesmente, estejam em situação de vulnerabilidade social.