O projeto “Fale, Educação!” deu continuidade, nessa segunda-feira (14), às atividades do curso “Formação de Professores: Educação em Direitos Humanos”, voltadas aos professores da educação básica. O objetivo é estimular a procura de caminhos eficientes, pacíficos e humanitários em busca da defesa dos interesses e necessidades da comunidade escolar.

Durante o evento, foram palestrantes a promotora de justiça Karla Padilha, que abordou o tema “Princípio da moralidade pública e improbidade administrativa” e da professora do curso de Nutrição da Universidade Federal de Alagoas Eiko Asakura, que falou em conjunto com suas alunas sobre “Educação em nutrição para saúde”.

Durante sua fala, Karla Padilha fez um levantamento histórico da corrupção no Brasil e ressaltou a importância da adoção de ações que trabalhem a prevenção de práticas que objetivam o desvio de verbas públicas, o que pode impedir a instalação do problema de fato.

“Quando fazemos esse levantamento conseguimos observar que a corrupção é uma prática antiga. Mas não podemos pensar que ela é um elemento indissociável da realidade brasileira. É preciso rever esse conceito, aprender com os erros e retirar a corrupção da rotina da máquina pública. E falo dos pequenos atos de desvios às mais graves ações. É preciso prevenir. Lembremos de que, quando se vai em busca do dinheiro perdido, é muito mais difícil recuperar o que foi desviado, fazendo retornar o ‘status quo ante’ pra restaurar o que deixou de ser feito por conta da corrupção”, ressaltou a promotora de justiça, que faz doutoramento na Universidade de Coimbra, em Portugal, com a tese “Prevenção e Repressão dos Crimes de Corrupção Pública no Brasil”.

O curso foi encerrado pela professora do Curso de Nutrição da Universidade Federal de Alagoas Eiko Asakura, que ministrou a palestra “Educação em nutrição para saúde”. Em conjunto com sua as alunas a docente fez um balanço do que é previsto nas normas legais sobre nutrição. 

“Fale, Educação!”

O projeto “Fale, Educação!” objetiva aumentar a visibilidade da educação para os poderes e instituições públicas e facilitar o exercício da cidadania, por parte da comunidade escolar, como forma de estímulo à busca de caminhos eficientes, pacíficos e humanitários de realização dos interesses e necessidades da comunidade.

A iniciativa também pretende mostrar a importância do uso de um novo sistema de ensino, onde o aluno tenha uma participação mais efetiva, como caminho para a superação das falhas existentes no método de ensino tradicional das escolas da rede pública.

Por fim, o “Fale, Educação!” tem o intuito de mitigar ao máximo as falhas operacionais do sistema de ensino tradicional, para fortalecer a cidadania e favorecer melhorias efetivas ao aprendizado dos alunos. O projeto tem por base os princípios de solidariedade e sustentabilidade tanto ambiental quanto de convívio humano.