A promotora de Justiça Sandra Malta Pratta Lima, da Promotoria de Justiça do Torcedor, reuniu-se, na tarde dessa terça-feira (27), na sede da Procuradoria-Geral de Justiça, com representantes da Polícia Militar, da Federação Alagoana de Futebol (FAF), e dirigentes do CSA e CRB com o intuito de traçar diretrizes para os clássicos programados para os dias 1° e 8 de abril, ambos às 16h, no Trapichão.
A primeira tratativa foi relacionada à divisão dos ingressos, ficando acordado que 3.000 serão disponibilizados para a torcida do time visitante, sendo 800 para as arquibancadas baixas e 2.200 para as altas. Já para o time mandante, serão colocados à disposição 15.000 ingressos, com 13.000 para as arquibancadas altas e cadeiras e o restante para as arquibancadas baixas.
A necessidade da segurança privada no entorno do campo foi mantida, com o quantitativo de 60 homens. “Essa iniciativa é para evitar invasão e enfrentamento. Enquanto a polícia cumpre o papel dela, a segurança privada guarnece o gramado e protege jogadores e árbitros”, afirmou Sandra Malta.
Quanto aos tapumes e gradil, a única alteração será o acréscimo de mais um na ponte entre os setores 3 e 5. Já sobre o uso de instrumento musicais por parte dos torcedores, apenas serão permitidos caso seja feita solicitação por meio de oficio.
Na reunião, também ficou proibido entrar no estádio com capacetes, garrafas plásticas, guarda-chuvas, bastão de selfie, bandeira com mastro, papel picado, rolo de papel higiênico ou de máquina, além de isqueiros. E para evitar transtornos nos clássicos, houve aumento de catracas para o acesso dos visitantes. Mais cinco foram disponibilizadas e, ao todo, estarão funcionando 25 catracas nas duas partidas.
Por fim, baseando-se no artigo 119, inciso II do Código de Posturas da Prefeitura de Maceió, bem como no Estatuto do Torcedor, foi definida a impossibilidade de soltura de fogos nos arredores do estádio e em suas dependências. “Todas as discussões visam a garantia da segurança e da paz nos dois clássicos. O Ministério Público vai se fazer presente, como sempre tem sido, e agir caso seja necessário. Mas, o que esperamos é a conscientização dos torcedores de que ali acontece uma diversão, que é um espaço para harmonia. A nossa torcida, enquanto fiscalizadores e aplicadores da lei, é essa”, ressaltou a promotora de Justiça.
Estiveram na reunião o capitão PM Iraque, pelo Comando de Policiamento da Capital (CPC), Felipe Omena Feijó, presidente da FAF, Humberto Melo Campos Filho, diretor do Clube de Regatas Brasil (CRB), e Hugo Nogueira, diretor do Centro Sportivo Alagoano ( CSA).