Aconteceu, nessa segunda-feira (18), a primeira ação do projeto Ministério Público pela Vida, uma iniciativa das Promotorias de Justiça do Tribunal do Júri e que conta com a colaboração do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça (Caop) do Ministério Público Estadual de Alagoas (MPE/AL). As atividades ocorreram na Escola Hévia Valéria Maia Amorim, no bairro da Cidade Universitária, beneficiaram dezenas de alunos e falaram sobre diversos temas, a exemplo de drogas e homicídios.
O bate-papo com os estudantes foi promovido pelo promotor de justiça Anderson Cláudio Barbosa, pelo servidor Dogivaldo Mendonça e pela socióloga Anna Virgínia Cardoso da Silva, esta última, convidada do projeto. Durante toda a ação, alunos de várias séries puderam debater sobre educação, bullying, estudos, família, comunidade e drogas, tudo inserido no contexto macro da prevenção da criminalidade e, em especial, discutiram a respeito dos crimes de homicídio, campo de atuação dos promotores e funcionários que participam do Ministério Público pela Vida.
“Foi um evento ímpar, com grande participação dos alunos. Abordamos temas importantes e que, muitas vezes, não são explicados a esse público. Tivemos a chance de responder a muitos questionamentos, de tirar dúvidas e isso foi importante”, declarou Anderson Charles.
O promotor também explicou que a Escola Hévia Valéria Maia Amorim foi escolhida para o pontapé inicial da ação porque ela está dentro da Cidade Universitária, o bairro que registrou mais assassinatos neste ano de 2017. Por isso, outras atividades semelhantes também vão acontecer na mesma localidade.
Próximo encontro já marcado
Fortalecendo o trabalho realizado no 1° dia, o mesmo grupo já assumiu o compromisso para, em janeiro de 2018, voltar a atuar na Cidade Universitária. A ideia é compreender a dinâmica do bairro e suas carências, de forma a possibilitar uma ação direcionada à prevenção dos crimes de homicídio, foco primordial do projeto Ministério Público Pela Vida.