Símbolo de garra na monarquia, exemplo de comando feminino, soberana por 70 anos no trono e referência maior na família real britânica, o mundo recebe, oficialmente, do Palácio de Buckingham , na tarde desta quinta-feira (8), a notícia de que a chefe de estado do Reino Unido e mais 14 estados independentes, rainha Elizabeth II, morreu. Como chefe do Ministério Público do Estado de Alagoas, cuja gestão oportuniza a valorização da mulher promotora, procuradora de Justiça, servidora e colaboradora, entendendo a importância de cada uma nas conquistas institucionais, rendo-me ao punho firme, à discreta, porém louvável condução do reino pela matriarca da família real. Elizabeth II, sabemos, era mulher religiosa, inclusive detentora do título “defensora da fé” nalguns estados soberanos, e tida como solidária, a monarca mais longeva do reino será sempre lembrada como sinônimo de liderança para seus súditos e para o mundo.

Sou testemunha da força feminina desde quando criança registrava a perseverança, a essência da minha querida mãe para administrar nosso singelo “castelo” e nos educar como cidadãos de bem. Nossa grande referência. Sucessivamente, deparei-me com outra fortaleza em nossas vidas, minha esposa Roberta Carla. Também em nossa família ministerial temos muitas mulheres assim: destemidas, guerreiras, admiradas, valentes e que merecem respeito.

Dessa forma, o legado deixado por Elizabet II é modelo de fortaleza para as mulheres em qualquer continente, a rainha era, de fato, uma grande majestade, mostrou isso ao enfrentar as mais diversas turbulências e, de forma plausível, contorná-las, estrategicamente, com sua coragem, sempre esboçando sorriso e elegância.

Para além, sua vaidade espelhava e causava admiração, a Inglaterra se rendia ao seu carisma, pois foi exemplo até o fim quando descansou no Castelo de Balmoral, na Escócia . Diante do fatídico, solidarizo-me com o povo britânico reconhecendo a perda irreparável da rainha que marcou a história com sapiência, competência e simplicidade .

Coroada aos 25 anos, a filha de George VI, Elizabeth Alexandra Mary, despede-se de familiares, amigos, despede-se da vida com a mais nobre missão cumprida. Torcemos para que o seu filho, ex-príncipe Charles, agora Rei Charles III, conduza com admiração similar o trono.

Trajetória

Elizabeth II, Elizabeth Alexandra Mary;,nasceu em Londres em 21 de abril de 1926, morrendo no Castelo de Balmoral em 8 de setembro de 1922. Foi rainha do Reino Unido e de mais

de mais catorze Estados independentes denominados Reinos da Comunidade de Nações. Além disso foi chefe da Commonwealth que forma uma grande organização governamental composta por 53 países independentes; foi também a primeira monarca feminina soberana da casa de Windsor e Governadora Suprema da Igreja da Inglaterra.

Foi sempre considerada uma mulher popular que bem representante ativamente sua nação diante do mundo. Casou-se com o príncipe Philip, da Grécia e Dinamarca, teve quatro filhos, sendo o mais velho, príncipe Charles, seu sucessor no trono.