Para evitar uma possível paralisação e prejuízos ao cidadão alagoano que precisa de atendimento nas unidades hospitalares das redes filantrópica e privada, em Maceió, contratualizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), o Ministério Público Estadual (MPAL), por meio dos promotores de Justiça com atribuições voltadas à curadoria de fundações, defesa da saúde pública e probidade administrativa, mediará reunião com representantes do Governo do Estado e do Sindicato dos Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado de Alagoas (Sindhospital) na tentativa de, em caráter emergencial, discutir estratégias e elencar possibilidades para solucionar problema referente ao atraso no repasse de recursos devidos.

Os membros ministeriais afirmam acompanhar, com preocupação, a situação da saúde complementar e que estão empenhados no sentido de delimitar o problema e identificar possíveis soluções.

“É preocupante e urgente a resolução desse impasse para a regularidade e continuidade nos atendimentos. Assegurar o acesso aos serviços de saúde e aos cuidados integrais é garantir o direito à saúde e à vida ”, entendem os promotores de Justiça.

O Sindhospital assegura que o atraso nos pagamentos comprometerá os atendimentos pelo Sistema Único de Saúde cujo percentual é bem maior do que na rede pública e , sem sombra de dúvidas, trará desconforto e pânico à população.

O Ministério Público, por seus órgãos de execução, em conjunto e com o apoio da administração superior, buscará ouvir todos os atores envolvidos, objetivando sensibilizar os gestores públicos e entidades de saúde, tentando mediar, com a devida urgência, a solução que o caso requer.