O propósito é o de unir esforços para encontrar a família de um cidadão que se encontra há meses no Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió, desde o último dia 24 de março, quando foi atropelado. Intermediada pelo Programa de Localização e Identificação de Desaparecidos (PLID/AL), a coleta das digitais foi feita pelos papiloscopistas Marcello Casado, do Instituto de Identificação, e Eloisa Cristina dos Santos, da Polícia Federal (PF) mas nada foi encontrado em seus respectivos bancos de dados estadual e nacional. Ele foi resgatado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) no bairro de Pajuçara, na capital alagoana, e os órgãos contam agora com a sensibilidade da mídia e da sociedade alagoana para localizar a família.
A promotora de Justiça Marluce Falcão, que coordena o Plid em Alagoas, ressalta que essa parceria é indispensável.
“Temos um cidadão que Deus oportunizou continuar vivendo, pois esteve por meses entubado e resistiu. Mas, paralelamente, estamos diante de um homem sem identidade, um caso desafiador e que exige empenho maior, muito além dos esforços empreendidos pelo MPAL, por meio do Plid e do HGE, que também integra a rede, porque nessas horas é preciso lembramos à sociedade o quanto é importante neste processo e convidá-la a fazer sua parte”, afirma.”, afirma.
Já a coordenadora do Serviço Social do HGE, Vanessa Martins, detalha todo o processo de atendimento ao paciente e as sequelas que o acometeram.
“Ele chegou no último dia 24 de março com traumatismo cranioencefálico, fratura de fêmur e de escápula. Estava muito grave! Recebeu o atendimento necessário de nossa equipe multidisciplinar e, desde então, a sua saúde física tem se restabelecido. Entretanto, ele não consegue verbalizar, não se comunica conosco para que nos dê pistas que levem a sua identidade. Desse modo, apelamos à população que qualquer informação verdadeira seja transmitida à nossa equipe para que possamos ajudá-lo”, pediu a coordenadora do Serviço Social do HGE, Vanessa Martins.
Características
Trata-se de um homem de cabelos lisos e pretos, estatura mediana, olhos castanhos, magro e sem tatuagens.
Caso seja reconhecido pelas imagens compartilhadas, os órgãos envolvidos pedem que procurem o Serviço Social do HGE, localizado no bairro Trapiche da Barra, bem como mantenham contato pelos números (82) 99182-0121 ou 2122-5220 , e, dessa forma, ajude a reconectar o paciente sem identificação aos seus entes.
Assessoria unificada
Textos: Dulce Melo e Thallysson Alves
Foto: Thallysson Alves