O fato teve repercussão estadual e sensibilizou a sociedade alagoana, mas o Ministério Público de Alagoas (MPAL) , desde o início, tem atuado no caso que vitimou fatalmente a policial militar e ciclista Cibelly Barboza Soares, e feriu gravemente o seu noivo, e também policial militar, Gheymison Nascimento Porto. O promotor de Justiça Rogério Paranhos, da 4ª Promotoria de Justiça, representou pela prisão temporária do empresário Edson Lopes Rocha e, na sexta-feira (27), um dia antes do término do prazo de cinco dias, representou pela prisão preventiva que foi acatada pelo juiz plantonista de Palmeira dos Índios.
O membro ministerial esclareceu o trâmite entre os pedidos de prisão temporária e preventiva.
“O caso está comigo e corroborei representando pela prisão temporária dele por cinco dias, ratificando o pedido do delegado. A prisão terminaria no sábado, mas na sexta, chegando o inquérito policial já representei pela prisão preventiva, o que foi decretado no sábado pelo juízo plantonista. Reforçaremos nos autos alguns elementos que respaldam a acusação que são o de o acidente ocorrer em pista duplicada, em trecho retilíneo, à luz do dia, e sustentaremos o dolo eventual”, diz o promotor.
Rogério Paranhos afirma que, no momento, confecciona denúncia em desfavor do empresário Edson Lopes.
“Com relação à denúncia, estou preparando e deverei protocolar até esta terça-feira (31)”, ressalta o promotor de Justiça.
O caso
A policial militar e ciclista Cibelly Barboza Soares pedalava com o companheiro, e também policial militar, Gheymison Nascimento Porto, por um trecho da AL-220, no Sítio Bom Jardim, zona rural de Arapiraca.
Imagens captadas por câmeras de segurança mostram claramente que o casal pedalava pelo acostamento quando uma camioneta, pega-os pelas costas, arremessa as vítimas para o alto e arrasta as bicicletas por 67 metros.
Foto: Claudemir Mota