O procurador-geral de Justiça, Márcio Roberto Tenório de Albuquerque, foi agraciado, nesta sexta-feira (15), com a Medalha Hermann Baeta, honraria concedida pela Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil em Alagoas (OAB-AL) a autoridades que têm, reconhecidamente, serviços prestados à advocacia e à sociedade alagoana.
“É uma grande emoção recebermos tamanha homenagem por dois motivos: a OAB foi a nossa primeira casa quando nos formamos em Direito e, exercendo a advocacia pudemos ajudar a fazer justiça para muita gente que vivia na vulnerabilidade. O exercício de defender alguém é uma missão árdua e difícil. Igualmente importante é dizer que conhecemos o advogado Hermann Baeta e sabemos o quanto ele foi importante no processo de redemocratização do Brasil. Foi um homem que honrou a sua atividade profissional, tornando-se uma referência para uma infinidade de outros advogados, inclusive, para nós”, declarou o chefe do MPAL.
“E, como se já não bastasse tudo isso, ainda pudemos receber a homenagem das mãos do Márcio Roberto Júnior, esse filho amado e advogado sério e dedicado. Portanto, terminamos esta sexta-feira em êxito com o momento vivido na sede da OAB/AL, agradecendo pela escolha do nosso nome para a outorga de tão relevante Medalha”, acrescentou Márcio Roberto Tenório de Albuquerque.
O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil em Alagoas (OAB-AL), Wagner Paes, afirmou que a homenagem, de fato, é uma forma de reconhecer o trabalho do procurador-geral de Justiça: “O PGJ Márcio Roberto, que já foi advogado e fez parte da nossa Ordem, é uma autoridade pública que tem prestado, ao longo dos anos, relevantes serviços à advocacia, aos sistema jurisdicional e à sociedade”, disse ele.
A medalha
Quem dá nome à medalha concedida pela OAB-AL é Hermann Assis Baeta, presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil de 1985 a 1987 e um dos vanguardistas nas principais discussões sobre a redemocratização do País. Filho de um tabelião em Coruripe, sua cidade natal, deveria tomar conta do cartório do pai, mas rejeitou a proposta e decidiu ir para Maceió, onde iniciou seus estudos na Faculdade de Direito de Alagoas.
Logo se envolveu com política estudantil e acabou se tornando o secretário-geral da União Nacional dos Estudantes (UNE). Devido à sua entrada na UNE, mudou-se para o Estado do Rio de Janeiro. Lá, foi transferido para a Faculdade Nacional de Direito, onde se formou, em 1962. Durante toda sua vida, Hermann Baeta se dedicou à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
Fotos: Claudemir Mota