O Ministério Público de Alagoas (MPAL), representado pelos promotores de Justiça Lavínia Fragoso e Alberto Fonseca, das promotorias de Justiça de Recursos Hídricos e Meio Ambiente, respectivamente, esteve reunido com o diretor da Usina Caeté, Paulo Couto, para fortalecer a parceria voltada para projetos ambientais. O presidente do Instituto para a Preservação da Mata Atlântica (IPMA), Fernando Pinto, também se fez presente durante a pontuação das tratativas.
Essa cooperação entre o órgão ministerial e a Usina Caeté já culminou em apoio a projetos importantes como o de reintrodução do Mutum-de-Alagoas e agora o referente ao Papagaio-Chauá.
“Dando continuidade pelos trabalhos desenvolvidos pelas 4ª e 5ª promotorias de Justiça da capital, realizamos hoje novas visitas impulsionando o programa Pró-Espécie e os projetos do Pró-Manguezais e Pró-Reservas. No primeiro momento tivemos contato com a diretoria da Caeté para explanar sobre a necessidade de criação de um mosaico de RPPN’s na área de Roteiro. É mais uma ação do Pró-Reservas que se inter-relaciona com o Pró-Manguezais e com o Pró-Espécie”, explica a promotora Lavínia Fragoso.
Ela detalha que a iniciativa serve para mobilizar proprietários que possuam remanescentes de Mata Atlântica a fim de se formar corredores ecológicos.
Em Roteiro
Já noutro momento, os promotores de Justiça estiveram no município de Roteiro para com o prefeito Álisson Reis fomentarem ações dentro dos projetos do Ministério Público.
“Tivemos a oportunidade de nos reunir como o prefeito de Roteiro para afinar as tratativas referentes a alguns projetos e programas desenvolvidos pelo MP em parceria com diversas entidades, entre eles tratamos sobre o Pró-Manguezais já que Roteiro é um dos municípios inseridos no projeto piloto com Marechal Deodoro e Barra de São Miguel. Foi um encontro proveitoso onde aproveitamos e tratamos também da livre circulação entre os animais e o mosaico de Roteiro e do Niquim. .
Na ocasião, afirma Lavínia Fragoso, foi discutida a estruturação ambiental e o sistema ambiental daquele município, uma vez que o município deve se adequar o que regra a legislação e o Ministério Público tem o papel de fomentar tal regularização.
“Precisamos conscientizar os gestores e nesse encontro discutimos tudo o que consideramos importante, além dos projetos tratamos de algumas atividades relacionada a plantio, à recuperação de mangue na região e também sobre a soltura de animais que façam parte dos programas de animais ameaçados de extinção que é o papel das duas Promotorias de Justiça. Tudo isso tem o propósito de dar continuidade aos trabalhos do Pró-Espécies que deu origem aos projetos desenvolvidos como o Pró-Reserva”.
Vale ressaltar que para ocorrer a soltura de animais é necessário que exista uma unidade de conservação que garanta a segurança no processo de readaptação e reintrodução dos mesmos na natureza.