Nesta segunda-feira (22), o procurador-geral de Justiça, Lean Araújo, reuniu-se com as coordenadoras Elis Lopes e Mônica Carvalho, da Rede Mulheres de Comunidades Tradicionais, para discutir uma parceria no desenvolvimento do projeto Ominirà, em colaboração com o Ministério Público de Alagoas (MPAL). A iniciativa visa a reeducação e o combate ao trabalho escravo contemporâneo nas comunidades quilombolas do estado.

Durante o encontro, Elis Lopes destacou que o objetivo principal é articular parcerias com promotorias de Justiça para realizar intervenções conjuntas. “Estamos aqui para propor a integração de esforços no combate à escravidão contemporânea nas comunidades quilombolas. Este projeto é fruto de visitas técnicas da Fiscalização Preventiva Integrada da Bacia Hidrográfica do São Francisco, da qual fazemos parte”, explicou.

Mônica Carvalho ressaltou a importância do Ministério Público como um ator essencial na rede. “O Ministério Público tem um papel fundamental em nossa rede multidisciplinar, que envolve o executivo, legislativo e judiciário. Nosso foco é valorizar e garantir dignidade ao trabalhador rural, promovendo leis trabalhistas que respeitem os direitos humanos”, afirmou.

Além de discutir o projeto, Lean Araújo demonstrou sensibilidade em relação à necessidade de formar uma equipe dedicada ao acompanhamento da iniciativa, incluindo a indicação da promotora de Justiça Alexandra Beurlen, à frente da Promotoria de Direitos Humanos. Ele também sugeriu a integração com o Ministério Público do Trabalho e o Ministério Público Federal para fortalecer a rede de apoio.

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