Mobilizar órgãos e pessoas na tentativa de salvar a vida de outras que, por motivos bem particulares, psicológicos ou não, desapareceram. De 26 a 30 de agosto de 2024 acontecerá em todo Brasil, por iniciativa do Ministério da Justiça, uma força-tarefa para a coleta de DNA que resultará em comparação do material genético com pessoas desaparecidas, o que reacende a esperança para centenas de famílias. E o Programa de Localização e Identificação de Desaparecidos (PLID/AL), do Ministério Público de Alagoas (MPAL) mais uma vez é apoiador desse esforço coletivo, unindo-se à Polícia Científica que é a responsável pela execução no estado, sob a coordenação da autoridade central da política nacional de busca de desaparecidos em Alagoas, delegada Rosimeire Vieira, na tentativa de transformar essa triste realidade. Razão pela qual convida o cidadão alagoano que tem parentes desaparecidos a participar desse momento que poderá ser crucial no desfecho dos casos.
A coordenadora do Plid/AL, promotora de Justiça Marluce Falcão, enfatiza a importância da mobilização como ferramenta de esperança par as famílias que procuram por seus entes.
“O Ministério Público de Alagoas, por meio do Programa de Localização e Identificação de Desaparecidos, apoia a campanha “Desaparecidos – Mobilização Nacional de Identificação de Pessoas Desaparecidas, que visa a coleta de DNA e convoca quem tem familiares desaparecidos e que estão cadastrados no PLIDAL/SINALID/CNMP, diante da importância da integração e cooperação entre órgãos para chegarmos à localização. Pois em muitos casos a missão é desafiadora, exigindo ações resolutivas de investigação, sendo de grande importância o Banco Nacional de DNA, a fim de oferecer uma resposta às centenas de famílias alagoanas que aguardam informações de seus familiares. Divulgue e participe”, destaca a promotora.
A perita-geral da Polícia Científica (leia-se Perícia Oficial de Alagoas), Dra Rosana Coutinho, fala sobre a parceria com o Plid e a expectativa de adesão.
“O Plid, que é o programa do MP que busca por pessoas desaparecidas é um grande parceiro e, obviamente, de suma importância para essa campanha de coleta, pois recepciona as famílias que procuram por seus entes queridos e nós queremos essas famílias para tentar checar com o banco nacional de perfis genéticos na tentativa de localizar essas pessoas e finalizar esse sofrimento. Com a união de forças é possível que tenhamos maior participação da sociedade e mais resultados positivos”, declara a chefe da Polícia Científica.
De acordo com a Polícia Científica, durante todo período da campanha (26 a 30 de agosto), peritos criminais e peritos odontologistas coletarão material genético de familiares de pessoas desaparecidas. Para garantir a realização do exame os interessados devem comparecer aos locais definidos portando documento de identidade, além de apresentar o boletim de ocorrência do fato do desaparecimento, fotos da pessoa desaparecida e, também, havendo a possibilidade, reportagens que foram veiculadas à época.
Esclarece Amanda Castro, voluntária do PLID/AL, que os familiares poderão entrar em contato pelo telefone (82) 99182-0121 (WhatsApp), para obter maiores informações sobre o cadastro no SINALID/CNMP, onde consta dados e o Boletim de Ocorrência da pessoa desaparecida.
Pontos de coleta
Em Alagoas, as coletas ocorrerão em dois locais. Em Maceió serão no IML, localizado na Avenida Luiz Avelino Pereira, no bairro Tabuleiro do Martins; já em Arapiraca acontecerão no IML do Agreste que fica Avenida Governador Lamenha Filho, no Bairro Jardim Tropical.