As eleições municipais terminaram e o Ministério Público Eleitoral deu a sua importante contribuição para que a democracia se consagrasse vencedora neste domingo, 6 de outubro. Foram 90 promotores e procuradores espalhados pelas 55 zonas eleitorais, nos 102 municípios alagoanos, garantindo a lisura de todo o processo, fiscalizando o pleito, visitando os locais de votação, coibindo a prática de crimes e fortalecendo a cidadania. O MPF e o Judiciário também estiveram presentes com esse mesmo propósito.

Aqueles crimes eleitorais cometidos em determinadas cidades, a exemplo de aliciamento de eleitor, compra de votos e derramamento de santinhos, serão alvos de apuração do MP Eleitoral, e os casos comprovados terão seus atores responsabilizados.

Em Arapiraca, Penedo e Piaçabuçu, procedimentos de investigação eleitoral vão apurar o derramamento de material de campanha em locais de votação. Eles também enviarão ofício à Prefeitura Municipal requisitando a limpeza imediata das ruas.

Em outros municípios, houve ocorrências comumente já conhecidas da Justiça Eleitoral: urnas com problemas, eleitores com seções erradas, necessidade de reforço policial para evitar tumultos nas escolas e aglomerações que se configuravam como boca de urna. Para todos os casos, a medida que foram acionados, os promotores eleitorais resolviam a situação.

“O que tiver de ser apurado, os nossos promotores eleitorais estarão atentos e serão diligentes no sentido de buscar a responsabilização dos infratores. E, no mais,o importante é que a vontade das urnas foi soberana porque o cidadão e a cidadã foram os maiores protagonistas de hoje, fazendo valer a sua vontade na hora do voto, afirmou o procurador-geral de Justiça, Lean Araújo. Ele ficou de plantão na sede para o caso de surgir alguma necessidade que precisasse da sua intervenção.