Distanciar da vulnerabilidade, amparar, promover dignidade a crianças e adolescentes que precisam temporariamente se desvincular da família. Por essa razão, o Ministério Público de Alagoas (MPAL) inaugurou a Casa de Acolhimento da Região do Vale do Mundaú Professora Diva Aragão , na cidade de Murici. O procurador-geral de Justiça em exercício, Walber Valente, foi representado pelo diretor do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça (CAOP), José Antônio Malta Marques que esteve acompanhado pela promotora de Justiça natural, Ilda Regina, e pela promotora de Justiça Adriana Acioly. Autoridades políticas e da Justiça se fizeram presentes.
Um lugar aconchegante, com equipe multidisciplinar, profissionais dedicados para garantir direitos e proteger meninos e meninas. A promotora de Justiça Ilda Regina avaliou a importância da iniciativa que contemplará 10 municípios da Zona da Mata alagoana.
“Este é um sonho que foi acolhido e agora temos a convicção de que todas as vezes que uma criança precisar de ajuda, estiver em situação de vulnerabilidade tenha um lugar para ficar onde exista amor, carinho , com a preocupação do Ministério Público, do Judiciário, das prefeituras, dos gestores, dos secretários, conselheiros tutelares, todos os municípios envolvidos que participam com sua colaboração fundamental para a manutenção da casa que se dá com o corpo efetivo, com uma estrutura adequada. Hoje estamos todos felizes”, declara a promotora.
O diretor do Caop, José Antônio Malta Marques, destacou o empenho do Ministério Público como guardião da cidadania entregando mais uma casa de acolhimento às famílias alagoanas.
“As casas de acolhimento servem para salvaguardar a vida de crianças que por inúmeros motivos precisam de uma assistência especial, de calor humano que as faça sentir protegidas. Aqui em Murici já havia um espaço, mas agora inauguramos uma casa que, sem dúvidas, trará mais dignidade para cada criança, aqui elas serão mais felizes enquanto precisarem permanecer, enquanto não houver condições para retornarem às suas famílias. Porque aqui não é uma casa de passagem, muito menos um abrigo, é um lar onde são acolhidas, recebem o amor necessário, onde têm os direitos garantidos e se distanciam do que pode afetá-las fisicamente, psicologicamente. Para isso, é preciso que os gestores assumam o compromisso de mantê-la bem estruturada e atendendo a todos os requisitos”, ressalta o diretor do Caop.
Da gestão coletiva participam os municípios de: Branquinha, Colônia Leopoldina, Flexeiras, Ibateguara, Joaquim Gomes, Messias, Murici, Novo Lino, Santana do Mundaú e São José da Laje.
A juíza da cidade, Paula Brito, o deputado estadual Remi Calheiros, o vice-prefeito de Murici, Remi Filho, o prefeito eleito de Santana do Mundaú, André Castro, secretários, assistentes sociais, conselheiros tutelares participaram do evento. Na ocasião o pároco e o pastor foram incumbidos de fazer orações e pedir bençãos. A secretaria de assistência social de Murici, Soraya Aragão Calheiros, esteve à frente da organização da casa.