Base das principais transformações sociais, a educação de crianças e adolescentes está presente na Fiscalização Preventiva e Integrada na Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (FPI do São Francisco). A primeira gincana ambiental desta edição da força-tarefa ocorreu na manhã desta segunda-feira, 5, em Piaçabuçu.

Ao todo, 300 estudantes das Escolas Municipais Padre Luis Barbosa Leite e José Gonçalves se preparam ao longo de 15 dias para participar de jogos educativos promovidos por órgãos de defesa do meio ambiente.

Temas como coleta seletiva, biomas de Alagoas, caça predatória, utilização sustentável da água e ameaças ao Rio São Francisco estavam na ponta da língua da garotada.

Quem mais estudou acabou premiado com uma aula-passeio no Barco Escola do Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA) e visitas aos projetos Peixe-Boi e Mutum-de-Alagoas

“Paralelamente à gincana, realizamos palestras sobre o Rio São Francisco, a Várzea da Marituba e as unidades de conservação desta e de Piaçabuçu. Também promovemos um questionário com diretores, professores e comunidade local para, depois da FPI do São Francisco, fazermos uma avaliação de como o pessoal daqui encara o meio ambiente, obtendo assim dados para as próximas ações”, disse o coordenador da Equipe de Educação Ambiental, Pedro Normande.

Animais empalhados

O Batalhão de Policiamento Ambiental (BPA) promoveu uma exposição com animais empalhados, apresentando os animais existentes na região. Os policiais ressaltaram a importância das espécies para o meio ambiente e como a caça predatória pode prejudicar a natureza.

A gincana ambiental chegou ao fim com a doação de mudas de ipês e craibeiras para as duas escolas.

Junto ao IMA e BPA, fazem parte da equipe representantes da Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas e da Secretaria Estadual do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos.