O projeto já percorreu vários municípios e também já é referência na capital, o seu propósito maior é a prevenção, provocar a percepção da criança e do adolescente para o que é certo e errado. A promotora de Justiça, Marluce Falcão, coordenadora do Núcleo de Direitos Humanos do MPE/AL fez a abertura das palestras, apresentando o projeto e esclarecendo sobre o que é direito, incluindo em seus exemplos a escola pública de qualidade. Durante a explanação, a representante ministerial interagiu com os alunos testando o conhecimento deles sobre cidadania, destacou a família e a educação como elementos indispensáveis ao crescimento.
Seguindo o cronograma, a assistente social, Adriana Oliveira, voluntária do Núcleo de direitos Humanos do MPE/Al, expôs sobre bullying e cyberbullying usando o espaço para despertar nos jovens estudantes respeito aos colegas, prudência e responsabilidade. A palestrante elencou vários tipos de agressões, consideradas bullying, falou da gravidade desse tipo de atitude, muitas vezes ou quase sempre considerada brincadeira, mas que pode culminar em consequências graves,inclusive em morte. E levou para a palestra exemplos reais .
Dando continuidade, e ainda dentro da palestra, Walter Araújo, servidor da Seprev, falou sobre “Uso seguro da internet” mostrando as bonanças, facilidades de ela nos fazer percorrer o mundo ao tempo que nos deixa vulneráveis e sob riscos. Aproveitou o ensejo para dá dicas de segurança e ambos orientaram sobre as formas de ajuda disponibilizadas, caso alguém se sinta vitimizado.
Parceria permanente, o Batalhão Escolar discutiu com os jovens o tema: “Prevenção à violência – mediando conflitos” , tendo como palestrante a soldado PM Michelyne Tenório. A militar evidenciou formas de violência na escola, mencionou a violência doméstica e as responsabilidades, enquanto cidadão, que cada um tem, para evitá-las ou ao menos inibi-las. E chamou a atenção do público-alvo para o quesito educação: o escutar quando o outro fala, a preservação do patrimônio , entre outros.
Pais e mestres
Os promotores de Justiça, Mirya Ferro (coordenadora do Núcleo de Combate ao Crime) e Marllisson Andrade, da Promotoria de Justiça de São Miguel do Campos, tiveram um encontro a parte com os pais e professores.
A discussão foi em torno das responsabilidades atribuídas à família, a exemplo de maior acompanhamento e presença na vida dos filhos. Os promotores alertaram para uma vigilância maior com a finalidade de afastar da vida dos jovens a possibilidade de serem catequizados pelo tráfico, ou cometerem outros tipos de ilícitos.
Para o Ministério Público, a família é de fundamental importância no processo de evolução de crianças e adolescentes e é necessário montar um observatório que possa identificar onde e com quem andam, o que fazem, para agir enquanto não tiveram acesso, ainda, ao mundo do crime. Para o Direitos Humanos em Pauta, melhor prevenir a remediar.
Além dos promotores, compôs a mesa, representando o prefeito José Medeiros Nicolau (zezeco), a secretária municipal de Educação e Cultura, Neuza Maria Vilela de Carvalho Calheiros. Também estiveram presentes, a diretora da unidade, Alcieli Cláudio, e o vice-diretor, Dairone Lima, bem como coordenadores educacionais.
Fotos: Claudemir Mota