Promotores e procuradores de Justiça, servidores e convidados participaram, na manhã desta sexta-feira (6), de um grande momento para o Ministério Público do Estado de Alagoas (MPE/AL), o lançamento do Projeto ‘Idoso Cidadão’. O procurador-geral de Justiça, Alfredo Gaspar de Mendonça Neto, alertou para a necessidade de a instituição se envolver cada vez mais no processo de transformação social e ressaltou a importância de parcerias.
O chefe ministerial falou com esperança sobre o Projeto ‘Idoso Cidadão’, e enfatizou que cada promotor de Justiça, em suas Promotorias, tem de buscar a efetivação de políticas públicas que culminem em assistência e proteção.
“Esse programa merece uma atenção especial, pois trataremos de pessoas especiais também. Esteja ela na rua, em casa, no abrigo é nossa obrigação fazer valer os seus direitos. O Ministério Público é o órgão fiscalizador e estamos devendo muito a eles que já doaram parte de suas vidas com trabalho, dedicação à família e precisam chegar nessa fase da vida com dignidade”, ressalta.
Os promotores de Justiça, Marluce Falcão e Rogério Paranhos, responsáveis pela elaboração e execução do Projeto ‘Idoso Cidadão’ com o promotor de Justiça, Dênis Oliveira, lembraram a importância de promover o bem-estar do idoso fortalecendo parcerias.
“O projeto pretende incentivar o fortalecimento da rede de proteção e efetivação dos direitos da pessoa idosa, através de ações conjuntas entre o MP, o conselho estadual e os conselhos muni do idoso. E consagrando o princípio regente constitucional da responsabilidade solidária deverá atuar de mãos dadas com a comunidade, órgãos públicos e a sociedade civil organizada, no dever de amparar as pessoas idosas, assegurando a sua participação na construção de políticas públicas defendendo seus interesses e bem-estar social, garantindo ao idoso com prioridade absoluta o respeito, a dignidade humana e o direito a uma vida saudável”, afirma Marluce Falcão.
“Ações e projetos voltados para terceira idade têm grande importância no atual momento da nossa sociedade porque, infelizmente, em alguns casos família, comunidade, poder público de uma maneira geral ainda tem falhado em garantir com absoluta prioridade os direitos à vida, à saúde e à dignidade aos idosos”, reforça Rogério Paranhos.
Foto: Claudemir Mota