Formar multiplicadores, acolher a comunidade identificando suas carências e tentando solucionar os problemas que mais afligem, por fim, fazer as famílias tomarem conhecimento dos seus direitos. Essa é a visão do Ministério Público (MP) Comunitário que, no período de 18 a 29 de março deste ano, promoverá o VII Curso de Formação em Mediação Comunitária de Conflitos, garantindo ao final certificação de 44 horas/aula. O objetivo é o de formar multiplicadores da cultura de paz por meio dos princípios e práticas da Mediação Comunitária de Conflitos, priorizando lideranças comunitárias, profissionais e estudantes. O curso ocorre no prédio do MP Comunitário localizado nas proximidades da Base Comunitária da PM e da Casa do Pobre, no Vergel do Lago.
Durante o curso os participantes terão conteúdos divididos em dez módulos que tratarão de direitos humanos, do contexto histórico de formação do Bairro Vergel do Lago, da diversidade, importância do ouvir na mediação, também sobre a importância do ouvir numa mediação, além de relacionamento e comunicação com as pessoas. Além disso, serão feitas apresentações sobre o programa, as linhas de trabalho e atuação, visões internas e externas sobre a comunidade.
Profissionais especializados como a assistente social Jediane Freitas da Silva e a psicóloga Luciana Dantas Tenório, ambas do Ministério Público Comunitário, o doutor em Sociologia da UFG, os doutorandos em Arquitetura Rubens de Oliveira Duarte/Ufal, e Regina Trindade Cesmac/Ufal, além da mestra em Serviço Social, Amanda Viana Flávio Santos, do major PM Iran Rego de Melo, do Gerenciamento de Crises da Polícia Militar, da mestra em Sociologia e presidente do Conselho de Defesa dos Direitos da Mulher, Ana Pereira, e a terapeuta comunitária do Espaço Família de PE, Áurea Silva serão os mediadores. A formação é promovida pelo MP Comunitário em parceria com o Cesmac , a Polícia Militar e o Espaço Família.
O programa MP Comunitário foi instituído em 2011, com o objetivo de criar e fortalecer instrumentos alternativos para a solução de conflitos, a promoção social e da dignidade humana, com vistas à redução da violência, a criação de uma cultura de paz, reconhecendo e aproveitando os talentos e recursos comunitários.