O Ministério Público do Estado de Alagoas (MPE/AL) se reuniu com demais órgãos controladores para traçar metas de fiscalização e combate à corrupção em 2019. As discussões foram em torno do que será prioridade e dois temas evidenciados possivelmente serão o foco. Os órgãos são os responsáveis pela averiguação da aplicabilidade de recursos públicos advindos do Governo Federal.
O procurador-geral de Justiça, Alfredo Gaspar de Mendonça Neto, ressaltou a importância da união como medida de proteção aos direitos do cidadão e uma forma de cobrar responsabilidade e lisura dos gestores. “O Focco tem sido uma ferramenta de integração com efetivos resultados no combate à corrupção. Nesta data, com muita honra, o Ministério Público recebeu seus integrantes reafirmando o desejo de contribuir e fortalecer essa união”, destaca Alfredo Gaspar.
O coordenador do Fórum de Combate à Corrupção em Alagoas (FOCCO) e representante do Tribunal de Contas da União (TCU), Claudivan Costa, fala sobre a relevância da união dos órgãos para sociedade alagoana.
“A atuação dos órgãos de controle tem de ser coordenada e esse tipo de Fórum permite que eles atuem de uma forma mais sinérgica trazendo resultados mais elevados para a sociedade. Algumas ações foram realizadas em 2018, com essa sistemática e em 2019 consolidaremos o tipo de atuação”, declara Claudivan Costa.
O promotor de Justiça e ex-coordenador do FOCCO, José Carlos Castro, entende a integração como imprescindível.
“Essa é a primeira reunião dos órgãos de controles que integram o Focco e teve como proposta a definição de atividades a serem desenvolvidas no decorrer de 2019. Desde a criação tem demonstrado que a integração é uma caminho para a apresentação de resultados mais eficazes no combate à corrupção, vez que as demandas são bem maiores que a capacidade dos órgãos. Enfim, essa união representa um ganho muito significativo”, afirma o promotor José Carlos Castro.
Participaram da reunião representantes do Ministério Público Federal (MPF), da Polícia Federal (PF), do Tribunal de Contas de União (TCU), da Controladoria-Geral da União (CGU) e do Tribunal de Contas de Alagoas (TCE/AL). Outra reunião ficou agendada para o dia 22 de abril.