O procurador-geral de Justiça de Alagoas, Alfredo Gaspar de Mendonça Neto, instituiu, por meio da Resolução n º 12/18 do Colégio de Procuradores de Justiça do Ministério Público do Estado de Alagoas, o Núcleo de Gestão de Informação (NGI), que ficará responsável por assessorar todos os órgãos de execução da instituição nos assuntos relacionados à inteligência operacional, conferindo apoio técnico e produzindo conhecimento que leve suporte à ações como o combate aos atos de improbidade administrativa, crimes contra a administração pública, corrupção, organizações criminosas, sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e evasão de divisas.

O promotor de justiça Hamilton Carneiro foi nomeado para coordenar o grupo, que ainda terá como assessoria de inteligência, integrantes da Polícia Militar e um policial do Sistema Prisional de Alagoas escolhidos a partir de um termo de Cooperação Técnica assinado pelo procurador-geral de justiça, Alfredo Gaspar de Mendonça, pelo secretário de segurança pública, coronel Lima Júnior e secretário de ressocialização, coronel Marcos Sérgio de Freitas. Ainda segundo a resolução do Colégio de Procuradores para a criação do Núcleo foi levada em consideração a necessidade da estruturação de uma unidade de referência na busca, produção e difusão de conhecimento técnico para dar suporte a atuação da instituição ministerial.

Entre as atribuições do NGI está a de implementar políticas e diretrizes provenientes da administração superior na área de gestão de informação; desenvolver atividades de obtenção de informação e dados estatísticos solicitados formalmente pelos órgãos de execução do MPE/AL; estabelecer contatos com outras instituições em troca de experiências e conhecimentos necessários para as atividades do núcleo; e desenvolver a poiar operações na área de inteligência e investigação criminal e de atos.

Além disso, ainda está entre as atribuições do núcleo gerir, após decisão judicial, no âmbito do Ministério Público do Estado de Alagoas, a quebra do sigilo telefônico, telemático e de dados, criar, manter e administrar base de dados criptografados para fins de compilação das informações que possam ser elevantes para os trabalhos dos membros do MPE/AL; e realizar outras atividades que lhe forem delegadas pela administração superior da instituição.